Seja bem vindo ao meu blog!!!!

Aqui expresso com liberdade meu pensamento crítico, opiniões e reflexões diante de coisas que para mim são importantes, como pessoa e como cidadão. Espero ter sempre algo a publicar aqui, além do que tenho para cantar nos CD´s, e que esse algo seja interessante para você também.
Obrigado por sua visita!

Sérgio Lopes
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sábado, 4 de março de 2017

MELODIA SOBRE O PRELÚDIO Nº 1 EM DÓ MAIOR DE JOHANN SEBASTIAN BACH

                Poucas pessoas não ligadas à música sabem a diferença entre harmonia e melodia. Preciso tentar explicar: a harmonia é o pastel, a melodia é o recheio. A harmonia é o vestido de noiva rico em seus belos detalhes, a melodia é a mulher por dentro dele. Enfim, a harmonia é o que todos os músicos tocam juntos ao mesmo tempo numa canção, que chamamos de acompanhamento, a melodia é aquilo que Frank Sinatra fazia sozinho com o microfone na voz. A harmonia é a ostra, a melodia é a pérola. Olhando por esse prisma, fica mais lógico entender, pelo prisma musical,  porque o canto de um passarinho é uma melodia sem harmonia.  Pois bem. Vamos ao que importa...

               Por volta de 1720, em Kothen, na Alemanha, o compositor alemão e organista luterano Johann Sebastian BACH compôs uma linda obra musical em seu cravo (uma espécie de piano com som mais delicado que os normais, pois no piano as cordas são literalmente “marteladas” e no cravo as cordas são “beliscadas”). A essa obra musical, Sebastian BACH deu o título de “O Cravo Bem Temperado”. Ao primeiro movimento dessa obra, que eram apenas harpejos de acordes fazendo uma harmonia (em minha contagem deu 36 compassos) Bach deu o título de “Prelúdio nº 1 em Dó Maior.”
                Em 1750, Bach, que estava quase cego,  faleceu aos 65 anos após uma mal sucedida cirurgia para tentar reverter a cegueira.
               Passados 68 anos da morte de Bach, em 1818 nasce em Paris o futuro pianista Charles Gounod.
               Em 1859, aos 41 anos, Charles conhece por meio de seu amigo e colega pianista Felix Mendelssohn (compatriota alemão de Johann Sebastian Bach), aquele Prelúdio nº 1 em Dó Maior de BACH e sobre essa harmonia bachiana cria uma MELODIA, para presentear a sua namorada, Fanny Hensel (irmã de Mendelssohn), porém alterando alguns acordes e acrescentando compassos na harmonia original de Bach. Tempos depois aplicou a essa melodia por ele desenvolvida a letra em latim da oração a Maria e essa tripla junção (harmonia de Bach, melodia de Gounod e letra da oração a Maria em latim)  ficou logo conhecida mundialmente até os nossos dias como a “Ave Maria de Gounod”.

                Lembro aos leitores do meu blog que Johann Sebastian Bach era de origem familiar luterana e foi luterano até o fim da vida, e como protestante certamente não seria tão seguro dizer que teria concordado em que a base harmônica por ele composta fosse utilizada como ponto de partida para uma melodia com texto discordante de sua crença luterana.

               Alguns historiadores movidos por uma temerosa poetização da narrativa histórica, alegam que Ave Maria de Gounod seria uma “parceria entre um luterano e um católico”. Acredito que pode haver essa parceria em qualquer outra área, como de fato existe, menos que Bach como luterano concordasse com a letra em latim da Ave Maria sobre sua harmonia, ainda que concordasse com a beleza da tocante melodia criada por Gounod sobre sua harmonia do Prelúdio. Mas... quando Gounod aplicou aquela letra sobre a harmonia de Bach, este já estava morto há muito tempo e sequer podia opinar, então não podemos falar de “parceria” propriamente dita, como é utilizada no campo das artes, que exige presença, troca e/ou aceitação de idéias personalíssimas compartilhadas.

                              Com o propósito primeiramente de resguardar a memória da crença teocêntrica luterana de Johann Sebastian Bach, me dediquei a construir, SOBRE A HARMONIA ORIGINAL do Prelúdio Nº 1 em Dó Maior do Cravo Bem Temperado uma NOVA MELODIA, dessa vez obedecendo EXATAMENTE a partitura original criada pelo organista alemão, e aplicando sobre essa nova melodia uma nova letra que darei o nome de SANTO ESPÍRITO. Em segundo plano, isso permitirá que os cristãos protestantes também possam ter a alternativa de usufruir da beleza dessa linda harmonia construída por um dos seus, pois a melodia criada pelo católico Charles Gounod acabou restringindo a composição do protestante Bach para o uso exclusivo dos católicos, já a letra e a melodia que apliquei poderão ser desfrutadas por ambas as correntes teológicas, uma vez que o Espírito Santo é de crença comum entre católicos romanos e protestantes. 

               A melodia foi concluída na madrugada de 03 de março de 2017, às 05:00 a.m. na pousada do Poço das Ovelhas (RJ) sem ajuda de qualquer instrumento, apenas ouvindo e me deixando conduzir pela envolvente harmonia do prelúdio, sob execução do pianista alemão Friedrich Gulda (Youtube, link no final).

               Acrescentarei arranjos de cordas que já estão sendo compostos igualmente sobre a harmonia original de Bach, e a música será incluída no meu próximo álbum, que conterá a partitura original impressa no encarte, incluindo os novos arranjos de cordas e farei o possível para lançá-lo em selo independente em setembro/2017.

               Abaixo, para quem se interessar, o áudio (harmonia) da composição original do Prelúdio N.1 de Bach em Dó Maior para O Cravo Bem Temperado executado em piano normal (claro, ainda sem a nova melodia que apliquei, que apresentarei a vocês em breve, com o arranjo de cordas finalizado).


               Sergio Lopes, Natal-RN 04 de março de 2017.






terça-feira, 3 de janeiro de 2017

A GUARANESCA

Hino cívico. A inspiração surgiu no meio de toda a indignação em meio aos escândalos políticos de 2014/2016. A expressão da segunda estrofe dizendo: "que teus filhos a vergonha possam ter" deixa clara a indignação contra os escândalos e pela maneira como a Constituição foi acintosamente vilipendiada pelos congressistas que prometeram defendê-la. Os brasileiros nas ruas gritando contra a corrupção, por sua vez, deixou claro sua indignação contra a corrupção generalizada com uma valentia e coragem que remontam às nossas origens guerreiras guaranis. Abaixo do vídeo o link no Youtube para visualização com melhor qualidade.


Link no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=qI3TpxvT3Vc

sexta-feira, 11 de julho de 2014

A SANTA CEIA

Passeando pelo Youtube encontrei uma de minhas composições mais difíceis (A Santa Ceia) num simples lyric de Mirian Janet Bertoni (Obrigado, querida desconhecida, pelo registro!).
          Achei interessante expor no blog as circunstâncias dessa composição: Eu estava entediado com a profusão de músicas nas rádios falando textos e frases escritos pelos homens como eu, pecadores, falhos, imperfeitos, e queria saber como era ouvir uma música que tivesse uma letra tão perfeita que não pudesse ter sido escrita por homens e nem fosse passível de qualquer correção ou repreensão. Pensei comigo mesmo que isso somente seria possível reunindo numa canção apenas e tão somente palavras ditas pelo próprio Cristo, desde a primeira até a última frase.
              Nesse momento entendi o desafio que o Espírito Santo me impôs.
         Então peguei minhas bíblias (várias traduções) e comecei a pintar com o marca-texto todas as palavras que Cristo falou nos instantes que antecederam a última ceia, passeando pela narrativa peculiar de cada um dos quatro evangelhos. Depois peguei o violão e olhando para a folha com as frases escritas, fui construindo a melodia para as frases ditas por Jesus antes da ceia, e traduzidas para o português, e assim consegui finalmente compor uma música onde as palavras são completamente dEle, e não minhas ou de qualquer outro homem como eu. Eu me anulei como letrista e apenas usei a musicalidade que Ele me emprestou para musicar as palavras que são apenas dEle, descrevendo o simbolismo de sua própria morte. Sinto refrigério todas as vezes que ouço essa música, pois sinto como se tivesse feito uma canção em parceria com o meu Senhor, onde a letra é inteiramente dEle, e eu fui o frágil instrumento usado para musicá-la. Haverá honra maior que essa para um compositor? A iluminação dos arranjos foi para Ronald Fonseca (Trazendo A Arca, RJ), e o solo de violino é de Ricardo Amado (Orquestra Sinfônica Brasileira, RJ).

          A música "A Santa Ceia" faz parte do meu Cd Getsêmani (Art Gospel, 2008), e também foi gravada com versão em inglês ("The Holy Supper"). Clique na imagem abaixo para ouvi-la em português.
 Uma música especial.
A Santa Ceia. Palavras de Cristo musicadas.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

O NACIONALISMO BRASILEIRO


             Nós os brasileiros somos esquisitos com relação à nossa nacionalidade. Confesso que sinto um pouco de inveja dos franceses que vibram e se emocionam quando ouvem "A Marselhesa" (hino da França), os americanos com seu "Nathional Anthem of USA", os ingleses com seu "God Save the Queen", os alemães com seu "Deutschland Anthem Germain Hymne", Os judeus com seu "Hatikva".. etc... etc...
            O motivo da minha "cívica inveja" é que esses estrangeiros se comovem com o seu hino em qualquer lugar que seja ouvido, e não apenas num estádio de futebol. Muitos de nós já pudemos ver filmes nos quais em determinado momento do roteiro, o hino nacional de uma certa nação é tocado,  e isso modifica o sentimento dos nacionais daquela nação (Ex. Casablanca; Bastardos Inglórios; A Lista de Schindler e tantos outros).
           Já por aqui, os brasileiros não sentem empolgação nenhuma ao ouvir seu hino, a menos que seja num jogo de seleção, e não por serem brasileiros, mas por entenderem que estão transferindo aos jogadores, nesse momento, uma responsabilidade impositiva, nacional, de VENCER O JOGO em nome dos patriados. É até covardia com os jogadores, que já entram em campo como se fossem soldados defendendo as mulheres e as crianças da morte eterna com o resultado do placar eletrônico! É muita pressão nos coitados, tal que nem mesmo os soldados do exército, marinha e aeronáutica já sofreram sequer na 2ª Guerra Mundial, pois só tinham a obrigação de sobreviver pra voltar pra casa, e não de ganhar guerra nenhuma!
           Mas porque nós não sentimos emoção ao ouvir nosso hino em qualquer outro lugar além dos estádios? Talvez porque o hino lembre... o governo, e o governo lembre... Brasília! e Brasília lembra o Congresso... o Congresso lembra as safadezas e cafajestices dos muitos parlamentares que brincam com o destino dos brasileiros, como, por exemplo, brincando de roubar o Estado, fazer leis encomendadas por grupos corruptores todos os dias etc... aos invés de investirem no cumprimento daquelas boas leis que já estão em vigor, porque fazer CPI dá dinheiro e ibope, e fazer leis é muito divertido, dá dinheiro e lhes dá sensação de poder absoluto à medida que com elas manipulam o dia-a-dia das pessoas de acordo com aquilo que entendem. É claro que, comparando com outros países onde o político corrupto SABE que não vai escapar da punição severa se for descoberto, eu também sinto vergonha dos políticos do Brasil atual. Quantos e quantos parlamentares com QI (quociente de inteligência) de samambaia de plástico fazem leis idiotas se valendo de um mandato que compraram! São muitos! É uma pena que não podemos mais ver no Congresso nem sombra de homens como Rui Barbosa, Prudente de Moraes, Getúlio Vargas, Carlos Lacerda e Ulysses Guimarães.
            Então quando eu ouço o hino nacional, me esforço para não lembrar do carnaval-nosso-de-cada dia em Brasília, e procuro me lembrar da história digna que o Brasil tem, de ter-se desvencilhado de Portugal, de ter resistido às invasões européias, de ter existido brasileiros brancos no passado que lutaram pela abolição da escravidão, enfim... nossa história é linda e sangrenta, com grandes sacrifícios de homens que amaram essa nação e lutaram por sua independência, e por isso historicamente não devemos absolutamente nada ao romantismo da bela história dos franceses, ingleses e americanos. Nada mesmo! O que nos falta é DISSOCIAR nossa brasilidade desses políticos atuais, até porque esses crápulas podem naufragar no mar da desgraça com um simples apertar de uma tecla dos cidadãos em cada eleição, mas nossa nacionalidade não naufraga com eles.
           Amo o Brasil não apenas por ser a terra onde nasci, mas porque a história do Brasil é rica e bela, romântica, uma terra generosa em fauna e flora e por isso autosuficiente e tão cobiçada pelo mundo, e sinto orgulho de ser brasileiro quando ouço o hino da minha terra porque nunca o associo ao Congresso "nacional" desse tempo ruim. Esses políticos corruptos não merecem que demos as costas para nossa nacionalidade. Eles é que têm que se envergonhar do que fazem com o Brasil.
            Não temos direito de enterrar a história de tantos homens e mulheres do Brasil que honraram nossa história, inclusive no exterior, por causa do asco que sentimos pelos governos de hoje.
           Fiz esse lyric, incluindo algumas poucas cenas da nossa vasta história. Muitas outras podem ser apresentadas em novos lyrics, como cenas da defesa armada às invasões européias etc. Mas até por essas poucas cenas apresentadas abaixo, já vale à pena se emocionar ao cantar o nosso hino, e contemplar nosso belíssimo pavilhão.

Sergio Lopes, compositor brasileiro.

Bandeira do Brasil. Clique para ouvir o Hino Nacional.


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segunda-feira, 7 de abril de 2014

AOS AMIGOS DE PORTUGAL

Queridos amigos de Portugal;

Estamos disponibilizando 200 CD`s 'CORAÇÃO DISCÍPULO" promocionais que serão enviados GRATUITAMENTE para brasileiros e portugueses com residência em Portugal. Esta cortesia é uma forma de atender aos inúmeros pedidos que chegam por email para envio de nossos trabalhos. Para receber, é só enviar nome e endereço (especificar o nome da pessoa a que se destina se desejar dedicatória) para o email: "portugal@sergiolopes.com.br".

Sergio Lopes
 PEDIDOS GRATUITOS PARA PORTUGAL

domingo, 6 de abril de 2014

Ariano Suassuna

Espero que após ver este pequeno vídeo alguns entendam minha eterna admiração pelo pensamento do Prof. Ariano Suassuna. Nesse vídeo ele fala sobre a Teoria Evolucionsta de Darwin, que ensina que o homem veio do macaco. Só clicar na foto.
Sergio Lopes

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

CORAÇÃO DISCÍPULO (capa)

Apresento a vocês a capa do CD que está em fase de finalização. Idealização, arte e fotografia: DAVID CERQUEIRA.

(FINALIZADO, 05/03/2014)


domingo, 12 de janeiro de 2014

CORAÇÃO DISCÍPULO - novidades e resposta aos amigos

Bem.. esse texto é dirigido exclusivamente aos amigos que têm me perguntado insistentemente sobre a possibilidade de lançar um trabalho novo. 

Vamos lá. 

Meus últimos anos foram agitados musicalmente, apesar do meu silêncio e da falta de publicidade. Minha vida musical, minhas viagens, minha agenda, enfim, meu ministério na música, seguem com intensidade.  Mas sempre conduzi minha carreira de forma a nunca depender de destaque na mídia, por isso ninguém me vê agitando no facebook, no twitter, nos programas de TV e tal. Sou assim mesmo: defeituoso nesse aspecto. Exemplo: não gostei do meu site e mandei tirar do ar e trocar de provedor, apesar do desespero do meu querido secretário Fábio Sobreira! rs! Mas enquanto o site não estiver mais amigável, não ligo de ficar sem o site completo. O Fábio, apavorado, deu o jeito dele e postou pelo menos uma página provisória com os telefones de contato, para que ninguém diga que não teve como me encontrar! (Que chefe que esse moço arrumou! Jesus! rs!) 
Por mim, já me dou por satisfeito só de poder me comunicar com vocês por esse blog. Pretendo voltar a publicar com mais frequência a partir deste ano.

Porém, reconheço: algumas gravadoras me acham um terror, porque eu não aceito ir em programinhas de TV que acho incompatíveis com a mensagem pura do evangelho, misturando música gospel com dançarinas dançando semi-peladas durante a própria música (Meu Deus, a que ponto chegamos! Volta logo, Jesus!). 

Ano passado eu ia acertar um bom contrato, mas quando a "grande" gravadora soube que eu não iria nunca em programas que misturam música gospel com mulher pelada, me deram um ultimato: ou eu ia ou eles não me contratavam. Acharam que com isso eu ia ceder, porque o valor do contrato era muito alto. Mandei essa gravadora pras favas com dinheiro e tudo e fiquei sem contrato, mas mantive a dignidade da minha posição com relação ao que penso da minha vocação, e fiquei feliz assim. Muitos colegas cantores passam por essa escolha: dinheiro sem honra, ou honra sem dinheiro. Essa segunda hipótese me pareceu mais compatível com o que sempre cantei nas rádios e nos altares. 

Sei que muitos colegas não recusariam aquele dinheiro, mas eu sou kamikase assim mesmo: não liguem: uma das músicas que sempre me edificou nesses anos todos é a música "O Evangelho" do Grupo Logos! Voces já ouviram?? Eita Deus poderoso!! 

Por isso, meus amigos, tenho dificuldade em fechar contratos com gravadoras, porque simplesmente nunca me seduziu viver a serviço de interesses claramente financeiros disfarçados de "divulgação do evangelho". (Que cara chato eu sou! Misericórdia!) Entendo que meus desafios nessa vida são outros, por isso nunca se apossou de mim aquele espírito que faz "discípulo" trocar o evangelho por "trinta" moedas, sabe?... (Em alguns casos, onde se lê "moedas" leia-se "destaque pessoal").

Penso também que minha música é boa por causa dos testemunhos que ouço das pessoas que a escutam: visito presídios e minha música é cantada pelos presos. Ricos e pobres cantam minha música. Sou convidado em "palácios" e favelas. Minha música tem ido assim a lugares extremos. Mas porque tudo isso? Já ouvi dizer que é porque minha música é "honesta, é sincera, não tem cheiro de armadilha comercial, nem é feita por encomenda" (Pr. Jorge Linhares/BH). 


É por essas e outras razões que demoro a lançar trabalho novo: não faço quando EU quero, mas quando ELE quer. Não faço música prá ganhar dinheiro nem pra seduzir "mercado". Faço música porque e quando Deus me manda fazer, em raros momentos de minha vida, pra alcançar gente que precisa ouvir alguma coisa que lhe responda alguma pergunta da alma. Fazer música pra balançar seria moleza pra mim, mas não desperta meu interesse.  Quero continuar a ser usado para alcançar pessoas que precisam ouvir muito mais do que um simples chavão que sugere vitória imediata, sucesso pessoal, vitória financeira e essas baboseiras que muita música por aí vende. Reconheço que sou mesmo muuuuito chato, difícil de negociar. Já me disseram que as gravadoras tem pavor desse meu jeito independente, por isso a gente nunca consegue se entender.

DE QUALQUER FORMA, UMA BOA NOTÍCIA para os amigos: Compus novas canções no início do ano passado e já finalizei, no meu ritmo tranquilo, a produção musical do CD "Coração Discípulo", que deve sair ainda nesse 1º semestre/2014. A capa está sendo finalizada pelo competente web designer e colega cantor/compositor David Cerqueira (Rio de Janeiro). Não vai sair pela Line Records, porque eles só estão gravando agora CD do pessoal que é da própria IURD. Não sei se essa decisão da gravadora é definitiva ou temporária. De qualquer forma, solicitei uma rescisão de contrato amigável e eles me atenderam. Assim, devo lançar mesmo com selo independente o CD "Coração Discípulo", com produção musical do querido amigo e produtor Vagner Santos. Dada a notícia, agora é esperar o fechamento da capa pelo David Cerqueira e o prazo de entrega da fábrica.


Abraços a todos.


Sergio Lopes (12/01/2014)



sexta-feira, 21 de junho de 2013

A INTERNET NAS RUAS...


A internet foi às ruas!
A administração pública não contava com essa! Foram pegos de surpresa os prefeitos, os governadores, as polícias de todos os níveis e até a presidenta, tão bem nas pesquisas de aceitação popular, agora está em estado de choque... sem saber o que fazer e o que dizer. Está acuada. As redes sociais foram às ruas protestar contra tudo que se possa imaginar. O problema é que, exatamente como na internet, não existe ordem, não existe liderança, não existe sequer um objetivo comum, pois na internet é exatamente assim: cada um diz o que quer, expõe a idéia que quer, diz o que pensa ou o que finge que pensa, porque na internet ninguém é forçado a ser quem realmente é, e as gentilezas e civilidades da vida urbana não precisam ser cumpridas, pois só quem está nos vendo são apenas aqueles que optaram em ver nossos profiles no facebook. Nossos “faces” muitas vezes são uma tentativa que fazemos para mentir para nós mesmos e para o mundo virtual, passar uma impressão de que somos algo que gostaríamos de ser, mas de fato não somos. 
Mas é justamente aí que está a magia das redes sociais: passar a impressão que queremos, usando fotos, frases e idéias que quase sempre não são nossas. Então as pessoas fazem boas poses, escolhem os melhores ângulos... exibem seus músculos ou “talentos”, tudo numa tentativa de agradar alguém ou alguns. Nos tornamos uma vitrine tentando nos vender como seres irretocáveis e bem acabados. Já perceberam que ninguém na internet diz que é preguiçoso? desinteressado por trabalho? Ninguém confessa que é glutão, engordurado(a), pelancudo(a), falso... invejoso...  todos somos vitrines em constante reforma e atualizaçào! Somos sempre a última versão turbinada e atualizada de nós mesmos!
O comando do país realmente está podre! A classe política brasileira é imunda de caráter. Isso é fato. Muitos que nos governam foram eleitos por grupo de empresários com interesses particulares que COMPRAM a eleição de quantos deputados queiram comprar, e esses “políticos” vão ao Congresso sem nenhum preparo para fazer leis honestas e justas, mas apenas para dividirem as gordas fatias de verbas públicas e privadas que lhes caibam nos acordos para a aprovacão de leis covardes a serviço dos ricos, como por exemplo, e somente como exemplo, a instalação dos “pardais eletrônicos” que se tornaram um dos maiores “tapas na cara” contra o povo, pois no início foram criados com intenção educativa, na frente das escolas e onde havia travessia de pessoas ou animais, mas logo os "pardais" se alastraram e hoje são instalados em qualquer lugar, de preferência escondidos, como armadilhas econômicas a serviço de grupos privados para captar o dinheiro do povo EM PARCERIA com o “poder público”. Vou ficar só nesse exemplo, pois isso nem é o assunto que me levou a escrever esse texto.
Enfim, por causa de tanta corrupção, todos nós chegamos ao limite da nossa paciência com a classe política que não nos governa, mas nos oprime. 
O problema, é que por causa da falta de comando, de foco, de entendimentos "ïnternos”, de uma pauta de reivindicações, essas manifestações nas ruas estão sem controle, exatamente como é na internet, onde nada obedece a qualquer critério. E então, penso que não dá para transferir para o asfalto o que fazemos no mundo virtual, por um simples motivo: na internet  somos todos cidadãos, alegamos isso e combinamos de ir às ruas apresentar nossa indignação com civilidade.
E aí que surgem os falsos manifestantes, que estavam mentindo em seus profiles, nos enganando dizendo que eram cidadãos indignados. São esses descontrtolados que depredam as ruas, destroem bancas de jornaleiros, saqueiam bancos e caixas eletrônicos, e enfrentam policiais como marginais em revolta, e logo acontece o pior: todos os verdadeiros cidadãos acabam pagando o preço de verem suas reivindicações legítimas serem confundidas com as ações desses arruaceiros, rebeldes sem causa.
Ao fim de tudo, temos que repensar tudo o que podemos fazer para usar as redes sociais como megafone de nossos interesses, porque como não sabemos quem é quem de verdade na grande rede, acabamos por dar as mãos, SEM SABER, a verdadeiros marginais desocupados e arruaceiros que de cidadãos não tem nada.
Por isso é complicado achar que dá para transferir a internet para o asfalto, porque na internet é tudo mais fácil, pois não corremos nenhum risco das balas de borracha, bombas de efeito moral e gás de pimenta. No asfalto da vida real, amigo, a conversa muda...
Me desculpem os ativistas, mas por causa dos “falsos” manifestantes, estou aliviado de ter ficado em casa. Por causa desses retardados, os cidadãos correm o risco de perderem uma chance de mostrar o verdadeiro poder de mudança, de modo pacífico e inteligente.

Aos desastrados exaltadinhos, um lembrete: não precisamos de vingança! Precisamos de MUDANÇA!

sl

quinta-feira, 4 de abril de 2013

AMAR: DECISÃO OU SENTIMENTO INVOLUNTÁRIO?

Caros leitores;
E então? Amar é uma decisão, uma escolha, ou é um sentimento que surge do nada e se fixa em nossa alma? Essa é uma questão muito complexa. Todos nós temos a noção de que o amor se diferencia da paixão por uma inconciliável escala de valores: a paixão é súbita e arrebatadora, é inconsequente e sujeita a um fim tão súbito quanto o seu início, e busca apenas proteção própria. Já o amor é sentimento construído, benigno, eterno, e sujeito ao sofrimento, ao exercício razoável do perdão, e seu maior atributo é o da proteção incondicional à pessoa amada. Naturalmente, é o sentimento mais desejado por todo ser humano, pois todos nós, sem exceção, queremos e precisamos amar e ser amados.
A questão que quero trazer à reflexão de cada um que visitar meu blog, tem sido alvo de muita discussão entre muitos povos: amar alguém, a ponto de querer dividir com essa pessoa todo o resto de nossas vidas, é uma DECISÃO, ou seja podemos escolher alguém para amar, ou amar alguém é um SENTIMENTO INVOLUNTÁRIO, imprevisível e sobre o qual não temos nenhum domínio?
Fico aqui ansioso por saber sua opinião a respeito.Defenda seu ponto de vista.
Abraços a todos, e boa reflexão.

Sergio Lopes

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AOS QUE ESCREVEM E PUBLICAM

Pensamos... refletimos... escrevemos e por fim publicamos. A partir desse momento não sabemos mais o que acontecerá com nossas palavras, porque seremos lidos por toda sorte de gente, amigos e inimigos; céticos e incrédulos; ateus e religiosos; defensores e ofensores; concordantes e discordantes; inteligentes e mentecaptos; sofreremos críticas negativas e positivas. Mas isso é necessário para que a razão que acaso exista em nosso escrito encontre uma mente adequada, receptiva, sincrônica, que filtrará o que escrevemos e dará algum sentido à nossa busca por um leitor atento e imparcial, mesmo que esse leitor seja... o próprio escritor.

Sérgio Lopes, Poço das Ovelhas, em 4 de abril de 2013.



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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

O CRISTÃO NA POLÍTICA



Há algum tempo eu era muito radical com relação a esse tema: de crente estar envolvido com política. Eu tinha uma visão limitada, pré-conceituada (e também preconceituosa) sobre política, achava que crente não tinha que se envolver, que era coisa de gente corrupta etc.
Mas  o fato de ter resolvido observar o cenário com mais atenção, e reler a história da democracia brasileira que rompeu a monarquia desajeitada que se estabeleceu aqui quando Portugal nos tomou dos índios, trazendo junto o legado arcaico e negativo da escravatura cujas conseqüências até hoje sofremos; relendo também a história dos hebreus e como eram perseguidos pelas nações vizinhas e foram defendidos por grandes reis e juízes, e usando mais imparcialidade na minha leitura sobre a atuação de grandes líderes levantados por Deus ou pela história dos povos, hoje tenho uma noção reconstruída de que existe SIM, espaço até para “evangélicos praticantes” (termo do último censo do IBGE, não tenho nada a ver com isso! rs) se fazerem presentes no cenário político, com força e relevância, decidindo os destinos desta nação.
                     PORÉM, existe um fator que é condicionante para que essa inclusão política dê certo: que sejam esses evangélicos de fato VOCACIONADOS para a vida pública, para o debate social de interesse geral, bons pensadores, articulados, avessos aos escândalos sociais, principalmente inclinados para a pacificação entre os interesses das pessoas e o interesse do Estado, sabendo defender com sabedoria os interesses de ambos, tarefa dificílima que raramente encontra bons mediadores.
                De antemão, já vou avisando que não me candidataria nunca mais a qualquer cargo político, porque alguns podem pensar que estou me preparando para apresentar minha candidatura só porque estou tocando no assunto. Até já fiz isso uma vez e foi um desastre! Em reuniões de grande importância em que os partidos da cidade se sentariam para fechar acordos e que dependeriam de minha aprovação, eu deleguei o poder para outra pessoa e fui atender um compromisso de agenda, como cantor. 
                   Foi um desastre o que aconteceu naquela reunião! 
                 Pessoas que eram zombadores e inimigos do evangelho foram trazidas para conviverem comigo e dividirem comigo os palanques. Ocorre que eu não tinha o menor traquejo para lidar com situações assim. Não é esse meu chamado. Por aí eu já mostrava que não levava o menor jeito para debutar como agente político, que deve ser um especialista na arte de unir espíritos antagônicos! Fui um candidato bem honesto, porém incapaz de gerenciar os interesses dos partidos que se aliaram comigo. No fim de todo o meu esforço, parecia que tudo ia dar certo, mas perdi a eleição porque Deus me tirou daquela campanha às custas de um acidente de carro gravíssimo poucos dias antes da "festa" das urnas. Aprendi a lição, que sintetizada na linguagem popular pode ser explicada pela expressão popular que diz: “cada macaco no seu galho”.  Sou um cantor e compositor, e não um político. Não me meto mais no galho dos outros!
                Mas leitores, não se pode mais é tolerar que um país como o nosso, que tem tantos problemas de ordem social, de educação insuficiente, de saúde pública desorganizada e falida, de um poder judiciário abarrotado de ações que não consegue julgar no tempo da "razoável duração do processo", de causas trabalhistas e previdenciárias que levam anos para serem concluídas, e aí o beneficiário já está morto, e nós continuemos a  cometer o “crime” de eleger pessoas que não tem a menor vocação política para mexer com esses problemas, sem condição intelectual para criar as leis que vão nos reger, de apresentar medidas e soluções para diminuir tantos problemas internos que ainda temos em nossa quase-democracia. (Espero viver para saber o que significa essa tal democracia, que não sei que bicho é, pois dizer que o governo brasileiro é do povo é uma piada!).
                Bem, estou escrevendo sobre esse assunto porque me pediram! Uma amiga jornalista de Maceió, Fátima Chamariz, me solicitou e estou apenas atendendo o pedido dela, pois se dependesse de mim nem tocaria no assunto. Mas já que fui provocado, eis a minha humilde opinião, a de que os evangélicos DEVEM SIM militar na política, porém com homens e mulheres capacitados para a política, vocacionados, que saibam conter seus arroubos particulares de paixão ideológica e pensar com clareza e retidão o que fazer com o dinheiro público, que diga-se de passagem, está melhorando a passos largos, com as efetivas medidas dos governos federal e estaduais de intensificar a arrecadação por meio tanto de incentivos fiscais quanto de investimentos pesados em meios de repressão à sonegação.
                E vou mais longe: pelo conhecimento que DEVEM TER das leis de misericórdia e perdão, lições de caridade, fraternidade e fé extraídas da Bíblia, os evangélicos deveriam ser os maiores responsáveis pelas mudanças sociais PARA MELHOR, não apenas no Brasil mas em qualquer nação do mundo onde se posicionassem politicamente. Só para exemplificar, foram os homens tementes a Deus, tanto cristãos quanto judeus, que transformaram uma colônia inglesa no poderoso E.U.A. de hoje, nação mais poderosa do mundo, economicamente falando. 
                Enfim, pode ser que eu seja apenas uma formiga carregando uma folhinha, mas continuo, como todo mundo, achando o horário eleitoral divertido pelas figuras esquisitas e engraçadas que ali aparecem, mas não vou votar em ninguém somente porque me fez dar risada. Saber fazer o povo rir no horário eleitoral pode significar que essa mesma criatura vai nos fazer chorar quando se sentar numa cadeira do Congresso Nacional, para legislar sobre assuntos que desconhece e que vão afetar nossos pais e nossos filhos, como aposentadoria, leis trabalhistas, políticas educacionais, tributação, leis penais etc, recebendo um enorme poder para o qual não está preparado, e aí apresentar projetos de lei ineficazes ou simplesmente assinar, como marionetes, projetos anti-democráticos de “raposas” que lhes persuadem ou compram facilmente seu voto de plenário para aprovar leis injustas e muitas vezes mercenárias.
                Gostaria de ver sim, muitos, muitos e muitos evangélicos no Congresso, nas Assembleias dos Estados e nas Câmaras Municipais, que nas campanhas saibam dizer para nós o que de fato vão lutar para fazer ali, e que sejam VOCACIONADOS para a política, líderes misericordiosos e de boa fama, sem apego às vaidades, à riqueza e à ostentação. O problema é que a maioria das pessoas que tem esses atributos, não se candidata! 
                  Haja esperança!

                  Sergio Lopes

(86562)

domingo, 5 de agosto de 2012

Palavras e Canções...

Nas mais lindas canções que já se pôde ouvir, nas mais belas poesias que já se escreveu, não encontrei a explicação de um nobre sentimento que se chama: AMOR!
Poetas, pensadores, sábios e heróis tentaram, com palavras, descrever o AMOR.
Foi tudo em vão: palavras não conseguem decifrar a voz do coração!
Enquanto procurei por onde eu passei, alguém que me explicasse o AMOR, respostas não achei. Palavras e canções, são simples ilusões: confundem o poder do amor com a força das paixões.
AMOR... amor... só encontrei Alguém que em silêncio revelou: JESUS!..: amor é o que Ele fez por mim na cruz!

sábado, 28 de janeiro de 2012

OS SUPER-ANÔNIMOS

Nessas andanças pelo meio do mundo como cantor, já visitei muitas igrejas, participei de muitos eventos e de todos os tipos: beneficentes, evangelísticos, político-religiosos, essencialmente lucrativos etc. Me acostumei a ver grandes pregadores convidados que, como eu, estavam ali porque alguém pagou a conta. Ouvi pregações e discursos fantásticos! Grandes demonstrações de conhecimento bíblico; outros eram oradores que cativam as platéias com frases de efeito, gestos engraçados, até anedotas vi sendo usadas, me fazendo crer que tudo era válido para agradar o público e vender desde CD, DVDs , livros, ou simplesmente uma imagem de eficiência.
O resultado desses eventos quase sempre é positivo. Neles, muitas pessoas adquirem um conhecimento mais claro de Deus, da fé dos crentes, da música dos crentes, então dezenas, centenas ou milhares de novos crentes surgem desses eventos, por causa da performance quase circense de alguns desses oradores, cantores, enfim, os “astros” desses eventos.
Mas cada vez que eu vejo esses eventos acontecerem, e centenas de pessoas se dirigindo à frente atendendo um apelo de entregar sua vida a Jesus, eu lembro de quando eu era menino - ainda sem noção nenhuma acerca da graça da liberdade de voar que Deus dedicou às aves - e  insistia para que meu pai me comprasse um canário na feira. O passarinho era muito caro, e meu pai, na época, pensava como eu penso hoje: pássaros foram feitos para voar livremente. Ocorre que um dia, um dos meus tios, percebendo meu interesse, me presenteou com um canário. Fiquei muito feliz com meu tio. Ele me deu o canário, e foi embora. Ali terminou sua parte. A responsabilidade de cuidar era minha.
Agora, lá estava eu com aquela gaiola terrível e aquela avezinha aprisionada. Ele cantando de tristeza e eu achando que ele estava cantando porque gostava de mim!
Em minha família não tínhamos dinheiro sobrando, vivíamos com muita dificuldade, e cada centavo tinha seu lugar no orçamento da família formada por 6 pessoas com apenas um provedor para dar conta de tudo.
Com aquele canário, logo começou a trabalheira: tinha que comprar alpiste! Tinha que limpar a gaiola todos os dias prá não ouvir as broncas da minha mãe dizendo que aquilo chamava mosquito! Tinha que varrer a sujeira das casquinhas de alpiste que o canário espalhava! e etc etc. Certa vez, cheguei da escola e fui botar o alpiste do canário, quando percebi que a lata estava vazia. Ninguém tinha dinheiro pra me emprestar, meu pai só chegaria no dia seguinte. Então fui até a casa do meu avô, num bairro distante, andando quase 10 quilômetros debaixo de um sol a pino para conseguir pegar com ele alguns trocados pra voltar a tempo de achar a lojinha de ração aberta. Em suma: trazer o canário pra casa, foi a parte mais fácil: o difícil estava sendo CUIDAR do canário! Essa é a parte difícil. Mas um dia, depois de ouvir muita bronca de meu pai, porque não estava dando conta de cuidar do canário, levei o canário para a fazenda do meu avô e lá devolvi o bichinho para a mata.
Certamente os leitores mais perspicazes já perceberam do que trata o que escrevo.
Em suma: é fácil para o “astro” falar bonito, cantar bem, convencer os incrédulos a levantarem a mão e receberem a Jesus. Mas... quem cuidará deles depois que o “astro” for embora?
É nesse ponto que está a grande injustiça que cometemos em supervalorizar os famosos, que nos cativam e vão embora, seguindo seu caminho, como o meu tio que me deu o canário e foi embora, os "astros" nos comovem com suas belas mensagens, as inúmeras conversões e logo vão embora, e simplesmente ignoramos o trabalho árduo e difícil dos anônimos que terão que manter os frutos desses eventos. Essa é a parte difícil!
Por isso fiquei muito feliz no último evento em Santarém, interior do Estado do Pará, dia 27 de janeiro de 2012. Era aniversário de 50 anos do Pr. Jaime Pires (Assembléia de Deus de Santarém). Fui convidado mas não estava sendo divulgada minha presença na cidade, porque seria uma surpresa ao pastor. Também não havia nenhum pregador famoso convidado. Por esse motivo, havia um temor de que pouca gente comparecesse ao espaçoso clube alugado para o evento.
Para nossa feliz surpresa, a casa encheu! Pessoas que simplesmente reconheceram o trabalho eficaz daquele homem de Deus lotaram o lugar, porque desejaram prestigiá-lo. Seus amigos estavam lá, seus filhos e esposa o homenagearam. Foi um evento lindo!  Minha participação foi apenas uma singela surpresa para o aniversariante, e não o motivo central da festa.  Era uma justa homenagem para um servo anônimo, que faz bem a sua parte regando com excelência aquilo que os astros plantam e depois vão embora sem nem se importar se alguém perpetuará o trabalho iniciado. O Pr. Jaime faz com amor e eficiência a sua parte como apascentador de ovelhas, cuidador do rebanho, mesmo sem aparecer na mídia, como milhares de outros heróis anônimos pelo mundo afora, "porque regar as plantas não dá ibobe" (palavras do Aderson, amigo que me agraciou com um passeio em sua bela caminhonete até o balneário Alter do Chão e Pontas de Pedra, lugares maravilhosos de Santarém). 
Tomara que as igrejas no Brasil inteiro comecem a despertar para o trabalho anônimo e silencioso desses homens fantásticos, pastores de verdade, apascentadores de ovelhas, cuja importância muitas vezes é injustamente despercebida, mas sem eles, todo o trabalho que os “astros” fazem seria em vão.
São pastores “anônimos” porque não estão na mídia, não são estrelas reconhecidas nas ruas e nas tvs e telas de internet, mas sem eles nossa fé estaria desgovernada. Não percamos uma chance sequer de lhes prestar uma justa homenagem, desde a mais singela, um abraço, um presente, ou até sempre que possível uma grande festa como esta que vi em Santarém. Eles é que merecem toda a atenção, que estamos muitas vezes  dirigindo às pessoas erradas.
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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

TWITTER

Aviso aos twitteiros!!

Na medida do possível tento informar pelo twitter os lugares onde estou cantando. Para quem se interessar, é só me seguir clicando no botão abaixo.





Abraços a todos.

Sergio Lopes

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

MpH - Gb MINISTRANDO ADORAÇÃO EM MARICÁ - RJ

(Obrigado meu Deus! Não imaginei que como pai fosse ter vida para ver meu filho, em Teu serviço, em Teu altar com tanta unção! Eu Te amo, Deus!!)
(Sergio Lopes, em 8/12/2011)


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

UMA JUSTA HOMENAGEM

Pois é... eis aí um grande heroi dessa geração profissional atual. E a maneira humilde e submissa como ele enfrentou sua doença na palestra diante dos estudantes americanos foi demais.
Vejam só: filho adotivo... problemático na escola... mas mudou o mundo assim mesmo! Enfim...! Mas quero apresentar duas equações simples, a primeira é o legado,  incontestável, a segunda equação, é um axioma. Vamos a elas:


- O LEGADO MAIS FAMOSO DE STEVE JOBS:


iMac - iPod - iPhone - iPad

- O AXIOMA:
Ou vai aparecer de repente um outro gênio que estava na sombra, escondido pelo brilho do Steve, e revolucionar a tecnologia da computação, ou durante muitos anos o iPad vai permanecer como a última novidade nesse segmento, a nos lembrar o tempo todo a falta que faz o Jobs no mundo moderno.

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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

OS VERDADEIROS HERÓIS DO NOSSO LOUCO TEMPO


Queria nem perceber algumas coisas, mas... 
Estar em uma janela, debruçado sobre ela, olhando a rua, o movimento das pessoas indo e vindo, o que vestem, o que levam nas mãos, nada disso é mudo para um poeta. Tudo isso fala alguma coisa em seu espírito observador.
E é assim que, num simples observar de uma rua qualquer, um poeta descobre que ainda existem heróis andando pelo meio das ruas, pelo meio das praças, das ruas movimentadas das metrópoles, mesmo nesses tempos maliciosos de hoje em dia.
Esses heróis despertaram para a vida heróica assim... repentinamente! Alguma coisa os incitou à  selvagem guerra por uma vaga no mercado de trabalho. Inicialmente talvez incitados por alguma pressão sofrida em casa; talvez porque cansaram de pedir dinheiro aos pais e receber menos do que queriam , então resolveram sair em busca do seu próprio dinheiro; outros simplesmente porque descobriram uma moça que amam e querem poder dividir sua vida com ela, e o trabalho tornou-se um caminho necessário. Enfim, não importa tanto o motivo, mas quando esses jovens resolveram ir em busca do seu próprio trabalho, ao conseguir iniciá-lo e se firmarem nele, tornaram-se heróis, com direito  a derramar suor na batalha como aqueles heróis que aprenderam a ver somente nos filmes, pois agora também batalham no empurra-empurra dos metrôs, das vans e dos ônibus cheios, deixando também ali seu suor; sofrem enquanto sonham com o carro que um dia pretendem ter, símbolo de autonomia e liberdade. Alguns, com uma vaidade maior, planejam  ter um motor bem potente, uma máquina! Outros se satisfariam com qualquer 1.0, mas enquanto sonham, todos eles trabalham, suam, e isso os torna admiráveis heróis nesse tempo de cruel e sangrenta disputa por uma vaga no mercado de trabalho.

Pensando assim, olhando para trás me orgulho do herói que um dia fui, ainda jovem, num tempo em que sequer havia celular, e os compromissos eram honrados com pontualidade. Hoje se usa o celular para se tentar explicar porque não se chegou a um compromisso ou o motivo do atraso de 2, 3 horas ou mais! A evolução tecnológica parece significar o retrocesso da eficiência humana!
Conseguir se encaixar no mercado de trabalho hoje, ja é uma graça divina! Com tanta concorrência, com tanta diversidade, com o fantasma da globalização batendo à nossa porta exigindo que o mais simples recepcionista seja bilíngüe, e que um simples gari possua 2º grau completo, feliz daquele que consegue um trabalho digno hoje em dia sem as qualificações exigidas pelo padrão ISO 9002 ! rs!. 
Nas grandes cidades, esses heróis dos quais falo sofrem horrores para chegar ao seu local de trabalho, começando pelo ritual de acordar para a vida 2, 3 ou 4 horas antes da jornada, para  depois encarar o trânsito neurótico das metrópoles, e ir chacoalhando dentro de um transporte urbano. Já nas pequenas cidades, sofre pela distância que deverá andar a pé até chegar ao seu “campo de batalha”!
Mas são heróis porque... TRABALHAM!
Um poeta disse, numa música, no tempo da minha infância:
Sem o seu trabalho, um homem não tem honra, e sem a sua honra, se morre, se mata
Nunca esqueci desse texto.

 Jovens que trabalham não são apenas o orgulho de seus pais. São a esperança de suas esposas, noivas ou namoradas. Jovens que trabalham são o parâmetro a ser seguido pelas crianças que os observam. Devem ser, na aplicação mais pura do termo, o orgulho de si mesmos, por terem conseguido entender que viver em sociedade significa justamente entender a importância do trabalho, e lutar por ele.
Existem, é claro, muitos heróis em potencial, inconformados por não conseguirem se inserir no mercado de trabalho. Se qualificam, estudam,  e muitas vezes esbarram na exigência  patética de uma “experiência” que nunca terão se alguém não lhes der um primeiro emprego, uma primeira chance. Mas apesar de toda sua indignação, continuam tentando, buscando e por isso nesse momento são aprendizes de heróis, o que certamente serão um dia.
São eles que serão ansiosamente aguardados por suas esposas no  fim do dia Festejados por seus futuros filhos ao abrirem a porta de suas casas no final da tarde, ou até em noite avançada.
São eles que serão chamados de “senhor”  pelos porteiros e manobristas. São eles que muitas vezes entrarão por suas portas trazendo compras em alguma sacola do mercado para um jantar especial, dando cores vivas e um tom alegre ao convívio em família. A despeito de toda a safadeza que impera na política que nos rege, são esses jovens heróis que pagarão os tributos e perpetuarão o trabalho como eterna atividade digna de honra e proteção das leis.
Se alguém acha que é ingênuo, pueril, enxergar esses jovens como heróis, veremos se não me darão razão, quando eu lhes disser o que é exatamente o oposto desses jovens sobre os quais falei, ou seja, aqueles que caminham em sentido contrário aos que chamo de heróis. O seu lado oposto são: os preguiçosos; os dorminhocos; os acomodados”. Estes não são guerreiros. São os fracos de vontade. O oposto dos heróis, pois não trabalham. Pelo contrário, tem “horror” ao trabalho!
Serão os futuros “come-e-dormes” da vida, esperando a morte chegar com a boca escancarada cheia de dentes (ou mesmo sem eles!).
Então, senhores, ao verem algum jovem andando apressado pela rua; portando sua pasta, vestindo roupa modesta ou mesmo de terno e gravata; pilotando sua motocicleta de entrega ou simplesmente andando apressado para pagar contas que nem são suas; ou cumprindo uma ordem do patrão; ou mesmo que os veja em algum restaurante almoçando em seu sagrado momento; ainda que na alegre e festiva companhia de amigos, se aparentam ter entre seus 16 a 30 anos e trabalham, merecem nosso respeito. Brinde-os com um sorriso, honre-os com um singelo e leve baixar de cabeça. Neste mundo sujo e injusto, nesta sociedade selvagem e sem decência, estes jovens, senhores, são os nossos verdadeiros heróis.
 
Sergio Lopes

sexta-feira, 27 de maio de 2011

O MICO DO ASSOVIO E A KOMBI DA PAMONHA

Voces já viram pessoas que conseguem assobiar de um jeito esquisito, assim, colocam dois dedos na língua, ou um dedo de cada mão, e fazem alguma coisa com a língua que conseguem assobiar (nesse caso não é assovio, é assobio mesmo)fazendo um som SUPER alto? Eu nunca consegui aprender! É um "recurso" fantástico prá chamar taxi, chamar atenção de alguém, enfim, quase tenho inveja de quem sabe fazer aquilo! Já tentei milhares de vezes mas nunca consegui aprender. Pois bem... paguei um grande mico uma vez por não saber fazer isso!
Não sei se alguém usaria o próprio blog para narrar um próprio mico que pagou, mas, quero registrar o tal mico até para eu mesmo rir de mim em algum momento de "sisudez". Vamos lá! (peraííí... inspireeeei... pronto!! Vou contar!!)
Sou um eterno apaixonado por pamonha de milho verde. Coisa mesmo de nordestino criado na roça! Gosto de tudo que leva milho, mas uma pamonha doce, bem feita, usando apenas o sumo do milho verde ralado! sem água! sem leite! quentinha! hummm IRRESISTÍVEL! Eu cometeria um crime inafiançavel por uma dessas!!!
Pois bem. Estava eu em casa, morando ainda num apartamento de 3º andar no Rio de Janeiro. Estava no banheiro e tinha acabado de passar espuma de barbear no rosto, quando repentinamente ouvi o som maravilhoso da voz de um alto falante na rua:
- Olha o carro da pamonha passando! Olha o carro da pamonha!
Entrei em desespero! Sai do banheiro onde estava completamente sem roupa e fui para a varanda do prédio e comecei a gritar:

- Êêêiiii! Moço!! Aqui!!! Êêêii! Pssssiu!!! Aqui em cimaaaaa!!!

Como não sabia assobiar, fiquei lá me esgoelando mas o rapaz não me ouvia! Eu acenava com os braços! Gesticulava! Batia palmas! E nada!
Tal era meu desespero pela pamonha que tentei ali, na hora, sob a pressão da agonia, aprender a assobiar! Mas só saia um som de sopro: "shhhh! shhh!sssss"!
O assobio bendito não saía de jeito nenhum! Meu coração estava acelerado! Piorou quando o carro da pamonha começou a se distanciar e meu desespero foi aumentando!
Continuei gritando, berrando e nada! Todo o prédio já estava percebendo alguma coisa errada no apartamento 303! Então endoidei de vez: ainda com o creme de barbear no rosto inteiro, vesti um roupão, sem nada mais por baixo, e saí correndo descalço e estabanado escada abaixo pelo prédio, em velocidade máxima! Talvez o moço da kombi me ouvisse quando eu chegasse ao portão e gritasse por ele!

Acontece que enquanto eu descia, o moço da kombi da pamonha entrou em alguma rua que eu não sabia qual. Eram várias ruas pequenas e interligadas. Eu conseguia ouvir a voz do moço ao longe, mas não sabia em que rua estava.
Então dei continuidade à minha loucura: abri o portão do prédio e resolvi SEGUIR A VOZ! Lá fui eu descalço e só de roupão CORRENDO pelas ruas da Vila Kosmos! As pessoas seguramente pensavam que era algum doido que tinha acabo de pular o muro do hospício! Um cara só de roupão, descalço, com a cara cheia de creme de barbear e correndo pelas ruas, de um lado para o outro! O pior é que a cada esquina que eu virava, olhava para direita e esquerda e não via a kombi da pamonha! Mas ouvia a voz do rapaz em algum lugar próximo!
Comecei a perguntar para as pessoas:
"Por favor, o senhor viu onde entrou o carro da pamonha?"
Mas ninguém sabia de nada! Sem falar daqueles que ficavam me olhando sem ação e sem palavras, com medo de dar atenção a um doido ou sei lá o quê imaginavam que eu fosse, naquele estado!
Depois de quase meia hora correndo e pagando mico, finalmente consegui avistar o carro da pamonha!
Ufa! Que alegria a minha! Estava cansado, todo suado, pés sujos, mas finalmente poderia voltar para casa, tomar um banho e preparar um verdadeiro ritual para comer a minha pamonha!

Lá estava a kombi paradinha! Me esperando! O moço da kombi parou de falar porque estava entregando os sacos de pamonha para as pessoas. Então corri mais um pouquinho e cheguei diante dele quase sem voz e sem fôlego. Mal conseguia falar de cansaço. Que correria a minha!

Puxei a nota de 5 reais do bolso do roupão, estendi a mão para ele e falei:

- Puxa, moço! Que dificuldade pra conseguir lhe achar! Eu ouvia a sua voz mas não sabia em que rua você tinha entrado! Fiquei correndo e dando voltas no bairro inteiro seguindo o som da voz do senhor! Estou há quase um quilômetro de casa! Sofri muito mas o que importa é que eu lhe achei! Tá aqui o dinheiro. Por favor, quero três pamonhas!
O moço, fazendo a mesma cara dos outros a quem antes eu havia me dirigido, viu a espuma que ainda sobrou na minha cara, porque o resto estava grudado no roupão, me olhou nos olhos e me respondeu:

- Pamonha?! Aqui não tem nenhuma pamonha amigo! Aqui é a kombi do camarão!!

***
(TUDO ISSO SÓ PORQUE NÃO APRENDI A ASSOBIAR!)



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quinta-feira, 26 de maio de 2011

O NOVO CLIP DA MPH. (COM MEU FILHO GB NO PIANO).

Pois é. Meu filhote Gb tem me surpreendido nos ultimos tempos com a beleza de suas composições e com belas letras. Ele tem o que falar. Vale à pena conferir o ultimo clip dele, postado hoje no Youtube. É só clicar no link abaixo da imagem.
Abraços a todos.
Sergio Lopes.

NOVO CLIP DA BANDA MPH!





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quinta-feira, 19 de maio de 2011

GRANDE NOTÍCIA PARA QUEM GOSTA DE MINHA MÚSICA!


ATÉ QUE ENFIM! ALELUIA! FINALMENTE! GRAAAAAÇAS A DEUS! UFAAAA! O MOTIVO DE TANTA ALEGRIA? CONCLUÍ O ÁRDUO TRABALHO DE DEZ MÚSICAS INÉDITAS! NÃO FOI FÁCIL! MAS NESSE ÚLTIMO FINAL DE SEMANA, NO POÇO DAS OVELHAS, AS COMPORTAS DO CÉU SE ABRIRAM E EU SIMPLESMENTE CONSEGUI CONCLUIR A PARTE MAIS DIFÍCIL DO MEU PRÓXIMO TRABALHO: A ELABORAÇÃO DAS LETRAS!
ESTOU REALMENTE FELIZ DEMAIS! AGORA VEM A PARTE II - PRODUÇÃO MUSICAL. OREM PARA QUE O MAESTRO ESTEJA INSPIRADO TAMBÉM! EM BREVE ESTAREI DIVULGANDO AQUI O PRAZO PARA A CONCLUSÃO GERAL DO TRABALHO E A DATA PARA CHEGAR EM SUAS MÃOS! O TRABALHO NÃO SERÁ TEMÁTICO. AS ABORDAGENS SÃO DIVERSAS, E A FAIXA QUE DARÁ NOME AO CD DEVERÁ SER: "O TEU SILÊNCIO", A MENOS QUE ALGUMA MÚSICA CRESÇA DURANTE OS TRABALHOS DE ESTÚDIO! AGORA É TORCER PARA QUE HAJA RAPIDEZ E BOA ARTE NA PRODUÇÃO! ABRAÇOS A TODOS!!!


ALELUIAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!

sábado, 14 de maio de 2011

No Poço da Ovelhas, onde a inspiração sempre aparece...

Estou nesse final de semana no sítio Poço das Ovelhas, junto com a minha esposa. Há tempos não tinha um final de semana assim de total descanso, e estou super feliz porque já consegui, só hoje, compor simplesmente mais QUATRO músicas novas! Uma delas, que achei de uma melodia singela e envolvente, me deixou mais que feliz. Acho que vai ser bem forte no CD que estou preparando. Pra variar, o tema da música é minha paixão pelo Deus de Israel, e por Israel também. Vou compartilhar com os leitores do meu blog a letra da música. É assim: (rs!)

O PASTOR DE ISRAEL


QUEM RESISTIRÁ AO DEUS QUE GUARDA ISRAEL?
QUEM NÃO CANTARÁ AO AVISTAR JERUSALÉM?
QUEM NÃO DANÇARÁ COM O LOUVOR DE ISRAEL?
QUEM NÃO CANTARÁ, QUEM NÃO DANÇARÁ DE ALEGRIA?

DENTRO DOS MUROS TEM O AROMA DO SENHOR
E UMA CANTIGA VEM LEMBRAR O REI DAVI
NOS MONTES DE SIÃO, NAS MARGENS DO JORDÃO
REBANHOS VEM BUSCAR O AMOR DO SEU FIEL PASTOR.


(Sergio Lopes, Poço das Ovelhas, em 14/5/2011)

- o0o -

terça-feira, 15 de março de 2011

4 PERGUNTAS IMPORTANTES DA VIDA


Olá, amigos do meu blog. Apresento as quatro perguntas que considero as mais importantes da vida, e apresento também a resposta, que é a mesma para as 4 perguntas.

1 - O QUE É SAGRADO?
2 - O QUE DETÉM O PODER DE ANULAR TODAS AS RELIGIÕES?
3 - PELO QUE VALE À PENA MORRER?
4 - PELO QUE VALE À PENA VIVER?

Resposta: o amor.
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Sergio Lopes
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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A DECISÃO VENCEDORA


Caros amigos. Foi fantástico (e quase científico!) ter trazido ao blog o caso da cachorrinha Lilica. Podemos observar como pessas igualmente honestas e éticas são diferentes na hora de decidirem uma questão aparentemente tão simples. Fiquei feliz em saber que muitos acertaram sobre o destino dos cachorrinhos. Foi um alívio! Alguns bateram na trave, quase chegaram à decisão com justificativa perfeita. Outros até acertaram mas não deram nenhuma justificativa. No mundo jurídico, uma sentença se divide em relatório, fundamentação e decisão, e vi isso algumas vezes aqui, mas como eu já tinha avisado, não era essa a exigência da questão, mas apenas uma decisão baseada no bom senso, o que não retira o brilho da abordagem jurídica irretocável apresentada pelo Felipe Conrado, digna de leitura pelos demais estudantes de direito que visitaram o blog.
A decisão correta para essa questão exigia a observância dos princípios da boa-fé, existente no acordo e respectivo pagamento do preço e entrega da cachorrinha, o que conclui de forma correta o negócio entre Dona Teresa e Seu Ernetino, e o princípio da proteção aos nascituros, ainda que não humanos, mantendo-os JUNTO DE SUA MÃE, até por motivos óbvios como a amamentação. Por esse motivo, todas as decisões que separaram os filhotes estavam erradas. Deveriam todos eles permanecer incondicionalmente junto à mãe. Como eu já sabia que muitos acertariam o destino dos cachorrinhos, o critério para escolher a decisão vencedora seria o da semelhança com a minha decisão. Por esse motivo, mesmo achando perfeitas algumas abordagens jurídicas, tive que descartá-las por causa do combinado no enunciado original da postagem.
Desta forma, os que acertaram sobre o destino final dos cachorrinhos, e que numa situação real fariam a coisa certa são os seguintes julgadores:
Dra. ISABEL;
Dr. MOURA;
Dr. JOSEMBERG;
Dra. MERINHA;
Dra. ANGÉLICA PITANGA;
Dr. O MUNDO COMO VEJO;
Dr. JONAS; e
Dr. PREGADORES.
Parabens por sua decisão acertada sobre o destino dos cachorrinhos. Além desses, tenho que destacar de forma elogiosa o Dr. FELIPE CONRADO não apenas pelo acerto no trato jurídico da lide, mas ainda por ter conseguido incluir também o senso ético em sua decisão.
Como tive que escolher a decisão mais próxima da minha, foi de fundamental importância, diante de tantos julgadores que acertaram, o uso por parte da Isabel da expressão "os filhotes deverão FICAR JUNTO à cadela." o que revela a importância dada a que os filhotes permanecessem com a mãe, e que a tornou vencedora. Todos os outros julgadores, até por acharem óbvia essa permanência, não a citaram, e a Isabel foi a única que teve a presença de espírito de expressá-la em seu pequeno texto. Por esse motivo, venceu a enquete.
Em seguida, publicarei no espaço predeterminado a decodificação da minha sentença inicial, para a vista de todos.
ISABEL:
Parabéns. Aguardamos pelo email contato@sergiolopes.com.br a informação do seu endereço para envio dos presentes.
Obrigado a todos que participaram e até a próxima questão.

Abraços!!

domingo, 30 de janeiro de 2011

LEMBRETE A TODOS! (sobre o caso da cachorrinha Lilica)

Apesar dos comentários jurídicos postados com linguagem técnica, quero relembrar a todos o que escrevi na postagem: "Essa é uma questão para ser resolvida com fundamento apenas na ética e bom senso que todos nós aprendemos com a vivência particular".

."
Dessa forma, não se preocupem com a visão jurídica apresentada pelos estudantes do Direito. Apresente a sua opinião com base no bom senso apenas, e como voce de fato agiria se acontecesse com voce.
Abraços a todos.

sábado, 22 de janeiro de 2011

O CASO DA CACHORRINHA LILICA


Caros amigos. Hoje vou trazer para cada um de vocês a oportunidade de serem, pelo menos uma vez, juízes em uma causa muito engraçada e interessante, um caso hipotético que construí após ouvir uma queixa de um ouvinte da Rádio Globo AM do Rio de Janeiro. Após ler atenciosamente o caso que apresentarei, como um bom juiz que você certamente será, DECIDA quem tem razäo no caso, e principalmente, O PORQUÊ da sua sentença, usando para publicar sua sentença os comentários desta postagem. O autor da sentença mais parecida com a minha, (que já está escrita no final desta postagem, porém codificada apenas com as letras iniciais das palavras que constroem a decisäo), receberá em casa, pelo correio, os três DVDs que lancei (Dvd SL Ao Vivo, 2000, gravado no RJ/Dvd O Amor de Deus, 2005, gravado em Recife-PE/DvD SL Acústico, 2009, gravado no RJ). Leia o caso com atenção, reflita bastante, pondere, e não precisa nem responder imediatamente, pois seräo avaliadas todas as respostas dos comentários postados até o dia 20 de fevereiro. O ganhador será conhecido no dia 21 de fevereiro a partir das 13:00, e no mesmo dia seräo postados via SEDEX os 3 DVDs prometidos. Também nesse dia, e nesse horário, será decodificada a minha decisäo, para que seja conferida por todos a proximidade entre a minha decisão e a do vencedor. Entäo, senhores juízes e juízas, ao trabalho! Vamos ao nosso caso:

O CASO DA CACHORRINHA LILICA
Dona Teresa tinha uma linda cadelinha chamada Lilica, que considerava seu bem mais valioso. Um dia, após ter sido demitida de seu emprego, e sem ter como pagar as pesadas contas de casa e ainda comprar comida para sobreviver, teve como única saída vender a sua cachorrinha, por dois motivos: primeiro, precisava do dinheiro para comprar comida, segundo, preferia que alguém em situação melhor que a sua sustentasse a Lilica com uma boa ração. Então Seu Ernestino, um vizinho interessado na bela cadelinha, ofereceu 300 reais por ela. Dona Teresa, triste, aceitou vendê-la. Então levou Lilica ao veterinário para vaciná-la pela manhã e voltou para busca-la à tarde, pois na manhã seguinte deveria finalmente entregá-la ao seu Ernestino, que seria o novo dono, e que lhe pagaria logo o tão oportuno dinheiro. Durante aquela noite, Dona Teresa chorou muito, triste porque perderia sua cadelinha a quem tanto havia se apegado. Para piorar, uma vizinha inconveniente até lhe disse que ela estava vendendo a cadelinha por um preço muito baixo e que poderia conseguir um valor bem maior! Isso só aumentou o remorso e a dor da Dona Teresa.
Pela manhã, lá estava o seu Ernestino com o dinheiro na mão pronto para pagar e levar logo a Lilica. Dona Teresa chorava muito, e tentou aumentar o preço, mas seu Ernestino ficou bravo e disse que não aceitaria mudança no preço pois também precisou defazer-se de um bem para conseguir os 300 reais. Por fim foi feita a venda. Lá se foi o seu Ernestino com a Lilica nos braços, que olhava para Dona Teresa com aquele olharzinho amedrontado e indefeso por cima dos ombros do homem sem entender porque estava indo embora com um estranho.
Horas mais tarde, Dona Teresa recebe um recado do veterinário: quando foi buscar a cadelinha na tarde anterior, o veterinário esquecera de adverti-la: Lilica estava grávida de quatro cachorrinhos, e que ele, o veterinário, pagaria 200 reais por cada um dos filhotinhos, e se Dona Teresa aceitasse, ele já pagaria antecipado!
Ao ouvir a notícia Dona Teresa saiu correndo imediatamente e desesperada para a casa do Seu Ernestino, e chegando lá foi logo estendendo a mão com o dinheiro e dizendo:
- Vim desfazer o negócio! Quero minha cachorrinha de volta! Aqui está o seu dinheiro.
O seu Ernestino, por sua vez foi logo recusando e respondendo:
- Agora não vou mais devolver, pois eu já dei de presente à minha netinha e não posso pedir um presente de volta!
Então Dona Teresa argumentou:
- Olhe, eu te vendi por 300 reais apenas a Lilica e nada mais, está certo?
- Sim, é claro! Porque essa pergunta tão lógica?
E então Dona Teresa revela a inesperada surpresa:
_ Acontece que a Lilica está grávida de quatro cachorrinhos, e eles não fizeram parte do nosso negócio. Quando eles nascerem serão meus, O senhor promete me devolver?
- O que?! De jeito nenhum! É claro que não! Exatamente porque essa devolução não fez parte do nosso negócio! Se nem a senhora sabia e nem tampouco eu da existência desses filhotes, agora eles também são meus!
Começaram então uma interminável discussão! Cada um justificando seus motivos para ficar com os filhotes, com argumentos bem consistentes. O assunto foi parar no Juizado de Pequenas Causas, e o juiz vai precisar de muita inspiração para bater o martelo.

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Pois é, amigo leitor. Aqui começa a sua atuação, porque no meu blog, neste caso, O JUIZ É VOCÊ.
Quem tem razão nessa discussão? Com quem devem ficar os filhotinhos da Lilica? com Seu Ernetino e sua netinha? com a Dona Teresa? E POR QUE?
BOA SORTE EM SEU VEREDICTO!. Torço por cada leitor, esperando que se aproximem ao máximo possível daquilo que eu decidi em meu íntimo como sendo a decisão mais acertada para este caso da cachorrinha Lilica.
Vou ler diariamente esta postagem para registrar cada decisão apresentada por vocês.
Se alguém postar mais de um comentário com decisões diferentes, considerarei apenas a decisão com data mais antiga. Por isso, não tenha pressa em responder. Use o prazo dado para refletir e ser um bom juiz nessa causa.
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Então Srs e Sras Juizes(as), AO VEREDICTO!
Dica 1: Não serão consideradas as decisões contendo as expressões: "Eu acho que..." ou "Eu penso que...". A sentença aqui é DECISÃO DEFINITIVA. O destino dos cachorrinhos está em suas mãos. Não há espaço para dúvidas, DECIDA! SENTENCIE!
Dica 2: Não serão exigidas referências a leis e normas como do Código Civil ou qualquer legislação. Essa é uma questão para ser resolvida com fundamento apenas na ética e bom senso que todos nós aprendemos com a vivência particular.

Sergio Lopes
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Sentença base codificada:
(OFDTPCSEEAN,MOMPQEPDSDAEEADAA.OIASDANDSODCODV,ESOIDC,QNDSPDPDMESFIDV.ATDSADD.PEM,EDDFDPEDSFM,OFDFOEAMD.P,CSEEANSONDDL,CEFOF,PSAECASM,ALD.

Sentença base decodificada: (a partir das 13 hs. de 21/02/2011):
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OS FILHOTES DEVEM TODOS PERMANECER COM SEU ERNESTINO E A NETA, MAS O MOTIVO PELO QUAL ESSA PREFERÊNCIA DEVE SER DADA A ELES ESTÁ ALÉM DOS ARGUMENTOS APRESENTADOS. OS INTERESSES A SEREM DEFENDIDOS AQUI NÃO DEVEM SER OS DO COMPRADOR OU DA VENDEDORA, E SIM O INTERESSE DOS CACHORRINHOS, QUE NÃO DEVEM SER PRIVADOS DA PRESENÇA DA MÃE EM SUA FASE INICIAL DE VIDA. ANIMAIS TAMBÉM DEVEM SER ALVO DE DIGNIDADE. POR ESSE MOTIVO, EM DEFESA DA FRAGILIDADE DA PROLE E DA SAGRADA FUNÇÃO MATERNAL, OS FILHOTES DEVEM FICAR ONDE ESTIVER A MÃE DELES. PORTANTO, COMO SEU ERNESTO E A NETINHA SÃO OS NOVOS DONOS DA LILICA, COM ELES FICARÃO OS FILHOTES, POIS SÓ ASSIM ESTARÃO COM A SUA MÃE, A LEGÍTIMA DONA DELES.

Sentença vencedora: (a partir das 13hs de 21/02/2011)
Dra. ISABEL: Os filhotes deverão permanecer junto à cadela. Portanto, uma vez em que a mesma foi comprada por seu Ernestino, o qual a deu de presente à sua neta, pertencerá a esta tanto a cachorra como os filhotes.
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